RESUMO
No data exist on the optimal duration of antithrombotic therapy (AT) following patent foramen ovale (PFO) closure. We sought to assess the safety of AT discontinuation following PFO closure in patients with a cryptogenic ischemic event. A total of 453 consecutive patients (mean age: 48 ± 13years, men: 51%) who underwent PFO closure due to a cryptogenic ischemic event were included. All patients were on AT following PFO closure (antiplatelet therapy: 92.7%, anticoagulation: 7.3%). Ischemic and bleeding events, and AT were assessed at a median follow-up of 8 (IQR: 4 to 11) years, and follow-up was complete in 96% of patients. Stroke and transient ischemic attack occurred in 4 (0.9%) and 12 (2.6%) patients, respectively, and 27 (6.0%) patients had bleeding events (major in 6 [1.3%] patients, including 4 episodes of intracranial hemorrhage). All major bleeding events occurred under aspirin therapy. A total of 82 patients (18%) stopped the AT at a median of 7 (IQR: 5 to 34) months post-PFO closure (due to a bleeding event or gastrointestinal symptoms: 13 patients, no specific reason: 69 patients), and none of them had any ischemic event after a median time of 7 (IQR 3 to 10) years without any AT. A propensity score matched analysis including 46 patients who discontinued the AT within 1-year post-PFO closure and 120 patients with an ongoing AT showed the lack of differences in ischemic events between groups (0 vs 0.2 stroke/transient ischemic attack per 100 patient-years in the no-AT and AT groups, respectively). In conclusion, in young patients who underwent PFO closure, bleeding events occurred in â¼6% of patients after a median follow-up of 8years. AT was discontinued in about one fifth of patients (most of them within the year following PFO closure), and this was not associated with any increase in ischemic events at long-term follow-up. These results suggest that, in patients without other co-morbidities increasing the risk of stroke, temporary AT following PFO closure may be a reasonable strategy.
Assuntos
Isquemia Encefálica/prevenção & controle , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/métodos , Fibrinolíticos/uso terapêutico , Forame Oval Patente/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Prevenção Secundária/métodos , Suspensão de Tratamento , Isquemia Encefálica/epidemiologia , Isquemia Encefálica/etiologia , Feminino , Seguimentos , Forame Oval Patente/complicações , Humanos , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Prognóstico , Quebeque/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Dispositivo para Oclusão Septal , Taxa de Sobrevida/tendênciasRESUMO
Relato de caso de paciente de 70 anos, sexo feminino, em acompanhamento na reumatologia por quadro de artrite em mãos e punhos há 3 anos. Durante consulta ambulatorial, apresentou-se com tosse seca, dor torácica ventilatório-dependente, febre e perda de peso há 1 mês. Foi internada para investigação. Foram então observados derrame pleural bilateral e pericárdio, anticorpos antinucleares positivo com padrão homogêneo em altos títulos, anti-DNA positivo e complemento baixo. Foi submetida a toracocentese diagnóstica, evidenciando-se líquido pleural do tipo exsudato, com predomínio linfomononuclear, adenosina deaminase aumentada (43), e presença de células LE. Foi descartada a possibilidade de neoplasia por exames de imagem, endoscópicos e laboratoriais. Diagnosticado assim lúpus eritematoso sistêmico (LES) pelos critérios do Colégio Americano de Reumatologia e tuberculose pleural. A paciente apresentou melhora após instituição de terapêutica adequada para ambas patologias. São discutidos a epidemiologia e particularidades do LES no idoso, a associação de lúpus e tuberculose e uma breve revisão do assunto
Assuntos
Feminino , Humanos , Idoso , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Tuberculose PleuralRESUMO
Relato de caso de paciente de 70 anos, sexo feminino, em acompanhamento na reumatologia por quadro de artrite em mãos e punhos há 3 anos. Durante consulta ambulatorial, apresentou-se com tosse seca, dor torácica ventilatório-dependente, febre e perda de peso há 1 mês. Foi internada para investigação. Foram então observados derrame pleural bilateral e pericárdio, anticorpos antinucleares positivo com padrão homogêneo em altos títulos, anti-DNA positivo e complemento baixo. Foi submetida a toracocentese diagnóstica, evidenciando-se líquido pleural do tipo exsudato, com predomínio linfomononuclear, adenosina deaminase aumentada (43), e presença de células LE. Foi descartada a possibilidade de neoplasia por exames de imagem, endoscópicos e laboratoriais. Diagnosticado assim lúpus eritematoso sistêmico (LES) pelos critérios do Colégio Americano de Reumatologia e tuberculose pleural. A paciente apresentou melhora após instituição de terapêutica adequada para ambas patologias. São discutidos a epidemiologia e particularidades do LES no idoso, a associação de lúpus e tuberculose e uma breve revisão do assunto (AU)